Na parada, esperamos pelo ônibus por quase 1 hora. Eu não estava ciente da situação caótica dos ônibus aqui (não param nos pontos, correm em demasia, não mantém o veiculo, etc). Em princípio, tudo tranquilo. Apenas estudantes da UERJ na parada. Pedintes transeuntes constantes, mas nada ameaçador. Passaram muitos ônibus, menos o que deveríamos pegar (o 391). Limitei a espera: mais três. Se não vier o nosso, pegamos um taxi. Até que, surge uma figura que certamente estava sob efeito de alguma droga. Pára atrás de nós e fica à espreita. Não tive dúvidas: o primeiro taxi que passou, fiz sinal. Puxei o braço do maurício e nos mandamos. O taxista era, no mínimo, uma criatura extremamente estressada (maurício até acha que estava cherado). Eu acho que ele apenas revelava a condição humana que vive no limite de seus nervos. Ele foi logo dizendo: - Eu quase não parei, pois não sabia se você estava fazendo sinal para mim ou para o ônibus. Ninguém pega taxi na parada de ônibus. - É que nós íamos
VIDAS - Pensadas por uma Psicologia Social Crítica Espaço destinado para divulgar saberes psi à sociedade em geral. O objetivo é provocar o pensamento crítico das(os) leitoras(es) do blog por meio de postagens que abordam problemas de ordem psicossociais. Foto: Relógio de Sol, UFSM, 2021, by Jessica Roso Vencato