Dirigindo para a UFSM meus pensamentos me levaram a constatar que esse meu gosto e prazer pelo trabalho é uma herança de meus pais. Ambos sempre acordaram cedo (muito cedo!) e trabalharam, muitas vezes, sábados, domingos, feriados. Ás vezes, sem tempo até para comer. Eu gosto do meu trabalho. Gosto do que faço. Tenho prazer em vir para cá, escrever meus artigos, elaborar aulas... A C. diz que logo vou entrar no ritmo dos outros funcionários públicos... mas não concordo. Sinto que posso fazer algo para as pessoas, para o mundo. A vida não gira em torno do meu umbigo. Isso é minha hereditariedade, a herança de meus pais. Lavorar! Às vezes, me pego com sentimento de culpa, por não estar mais brincando com a J. o dia inteiro, ou estar voltando minha ateção principalmente para ela. Mas aí, me dou conta de que fiz minha parte e bem-feita. Colocoquei meu trabalho em "repouso" durante os primeiros anos da vida dela - que são os mais importantes para a construção da auto-estima. Brinq
VIDAS - Pensadas por uma Psicologia Social Crítica Espaço destinado para divulgar saberes psi à sociedade em geral. O objetivo é provocar o pensamento crítico das(os) leitoras(es) do blog por meio de postagens que abordam problemas de ordem psicossociais. Foto: Relógio de Sol, UFSM, 2021, by Jessica Roso Vencato