Skip to main content

Disciplina de Pesquisa em Psicologia I - 2016

SÍNTESE AULA ETNOGRAFIA

https://drive.google.com/file/d/0B6__bmbObZPeWjJRbjZESXR5MEE/view?usp=sharing

DICAS PARA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO FINAL 

https://drive.google.com/file/d/0B6__bmbObZPeeXg4bmZfa0RlX0k/view?usp=sharing

REGRAS PARA A ELABORAÇÃO DA MINUTA DE PROJETO:

https://drive.google.com/file/d/0B6__bmbObZPeSHlzNTdfVHRSVG8/view?usp=sharing

ACESSE O PLANO DE AULA EM:

https://docs.google.com/document/d/1dM9Pti2lDxU802M4VCvDL4aTUQ8Qa47wPlC4xndvgfk/edit?usp=sharing

SÍNTESE SOBRE CÍRCULOS EPISTEMOLÓGICOS

https://drive.google.com/file/d/0B6__bmbObZPeMTFyMzBNUkdWRTg/view?usp=sharing

SÍNTESE SOBRE REVISÃO TEÓRICA

https://drive.google.com/file/d/0B6__bmbObZPeMFFvXzJTTjdzZjA/view?usp=sharing


SÍNTESE SOBRE PESQUISA HISTÓRICA E HISTORIOGRAFIA


https://drive.google.com/file/d/0B6__bmbObZPeUFZQZV82WWZqX3c/view?usp=sharing



CARTILHA SOBRE PLÁGIO ACADÊMICO

http://www.unisinos.br/images/pesquisa-e-inovacao/nitt/cartilha-plagio.pdf


FILOSOFIA E PSICOLOGIA

Queridos Estudantes, fiquei bem contente que na aula passada vocês decidiram continuar estudando paradigmas e sistemas E correntes teóricas em psicologia. Isso significa que vocês querem saber mais de filosofia na psicologia. Então, Ouvi essa reportagem e logo lembrei de vocês. se tiverem um tempinho, vejam essa reportagem:


Estudantes do RJ querem ter mais aulas de filosofia e sociologia


Quer visualizar a síntese da aula sobre Conhecimento, Saber e Ciência?

Clique aqui Aula 2


O que é ciência?

Olha ai, pessoal, uma sugestão de vídeo para vocês, que complementará nossas discussões em sala de aula.  Foi elaborado pela Professora Dra Luciana Massi.
Luciana é professora na  Faculdade de Ciências e Letras, no DEPARTAMENTO DE Didática. Você encontra o lattes dela em: Lattes
Clique aqui para assistir o vídeo: O que é ciência?



Aula 3 - 28/03/2016

Preparem-se para a Atividade!


ATIVIDADE 2 - Com base nos experimentos apresentados, no vídeo assistido e no trecho a seguir, reflita sobre a relação entre ciência e psicologia. Elabore um “conselho” aos professores pesquisadores da UFSM.

A ciência é igualmente complexa porque é inseparável de seu contexto histórico e social. A ciência moderna só pôde emergir na efervescência cultural da Renascença, na efervescência econômica, política e social do Ocidente europeu dos séculos 16 e 17. Desde então, ela se associou progressivamente à técnica, tornando-se tecnociência, e progressivamente se introduziu no coração das universidades, das sociedades, das empresas, dos Estados, transformando-os e se deixando transformar, por sua vez, pelo que ela transformava. A ciência não é científica Sua realidade é multidimensional. Os efeitos da ciência não são simples nem para o melhor, nem para o pior. Eles são profundamente ambivalentes. E. Morin - Prefácio

A ciência tem necessidade não apenas de um pensamento apto a considerar a complexidade do real, mas desse mesmo pensamento para considerar sua própria complexidade e a complexidade das questões que ela levanta para a humanidade. É dessa complexidade que se afastam os cientistas não apenas burocratizados, mas formados segundo os modelos clássicos do pensamento. Fechados em e por sua disciplina, eles se trancafiam em seu saber parcial, sem duvidar de que só o podem justificar pela idéia geral a mais abstrata, aquela de que é preciso desconfiar das ideias gerais! Eles não podem conceber que as disciplinas se possam coordenar em torno de uma concepção organizadora comum, como foi o caso das ciências da Terra, ou se associar numa disciplina globalizante de um tipo novo, como é o caso, há muito tempo, da ecologia, ou ainda se entre fecundar numa questão ao mesmo tempo crucial e global, como a questão cosmológica, em que as diversas ciências físicas, utilizadas pela astronomia, concorrem para conceber a origem e a natureza de nosso universo. E. Morin - Prefácio

O conceito de ciência herdado do século passado não é, como observou Bronowski, nem absoluto, nem eterno. Enquanto os físicos acreditavam, em 1900, que sua ciência suprema estivesse quase completa, essa mesma física começava uma nova aventura, arruinando seus dogmas. A pré-história das ciências não terminou no século 17. A idade pré-histórica da ciência ainda não está morta no fim do século 20. Mas em toda parte, cada vez mais, tende-se a ultrapassar, abrir, englobar as disciplinas, e elas aparecerão, pela ótica da ciência futura, como um momento de sua pré-história Isso não significa que as distinções, as especializações, as competências devam dissolver-se. Isso significa que um princípio federador e organizador do saber deve impor-se. E. Morin - Prefácio

Ciência com consciência A palavra consciência tem aqui dois sentidos. O primeiro foi formulado por Rabelais em seu preceito: "Ciência sem consciência é apenas ruína da alma." A consciência de que ele fala é, com certeza, a consciência moral. O preceito rabelaisiano é pré-científico, uma vez que a ciência moderna só se pôde desenvolver em se livrando de qualquer julgamento de valor, obedecendo a uma única ética, a do conhecimento. Mas ele se torna pericientífico, no sentido de que múltiplos e prodigiosos poderes de manipulações e destruições, originários das tecnociências contemporâneas, levantam, apesar de tudo, para o cientista, o cidadão e a humanidade inteira a questão do controle ético e político da atividade científica 0 segundo sentido ao palavra consciência é intelectual. Trata-se da aptidão auto-reflexiva que é a qualidade-chave da consciência. O pensamento científico é ainda incapaz de se pensar, de pensar sua própria ambivalência e sua própria aventura. A ciência deve reatar com a reflexão filosófica, como a filosofia, cujos moinhos giram vazios por não moer os grãos dos conhecimentos empíricos, deve reatar com as ciências. A ciência deve reatar com a consciência política e ética O que é um conhecimento que não se pode partilhar, que permanece esotérico e fragmentado, que não se sabe vulgarizar a não ser em se degradando, que comanda o futuro das sociedades sem se comandar, que condena os cidadãos à crescente ignorância dos problemas de seu destino? Como indiquei em meu prefácio de abril de 1982: "Uma ciência empírica privada de reflexão e uma filosofia puramente especulativa são insuficientes, consciência sem ciência e ciência sem consciência são radicalmente mutiladas e mutilantes..." E. Morin – Prefácio

Edgar Morin critica o paradigma clássico que se fundava na suposição de que a complexidade do mundo dos fenômenos podia e devia resolver-se a partir de princípios simples e leis gerais. Estes princípios, que se revelaram fecundos para o progresso tanto da física newtoniana como da relatividade einsteiniana e da natureza físico-química de todo organismo, não são mais suficientes para considerar a complexidade da partícula subatômica, da realidade cósmica e dos progressos da microbiologia. Assim, enquanto a ciência clássica dissolvia a complexidade aparente dos fenômenos para revelar a simplicidade oculta das leis imutáveis da natureza, hoje a complexidade começa a aparecer, não como inimigo a eliminar, mas como um desafio a ser superado. Para o autor, enfrentar a complexidade do real significa: confrontar-se com os paradoxos da ordem/desordem, da parte/todo, do singular/geral; incorporar o acaso e o particular como componentes da análise científica e colocar-se diante do tempo e do fenômeno, integrando a natureza singular e evolutiva do mundo à sua natureza acidental e factual. Iná Elias de Castro.




Comments

Popular posts from this blog

Apendagite - Dicas de Tratamento Para Saúde Saúde

Ah, que diabos é isso?! Apendagite epiploica. Vou falar disso hoje, pois afinal, esse blog é sobre saúde também. Saúde faz par com doença, nem sempre, ou será? Nesse blog, postei um comentário no Blog do Rodrigo Nunes. Mais abaixo copio o meu comentário que postei lá e os da sequência. Isto foi em dezembro de 2016. Fiz tratamento com anti-inflamatório, acupuntura, tirei gluten e lactose. Melhorei. Devagar, mas melhorei. Julho de 2017, a dor voltou. Não é uma dor forte, aguda, mas está ali, incomodando. Sim, voltei a comer tudo de novo. Não sou uma comilona incansável, até cuido da minha alimentação, mas amo chocolate, pizza e tudo que tem farinha. Às vezes como menos, às vezes como mais. Inconstância é o que descreve melhor meus hábitos alimentares. Um triste dilema. Comer bem saudável e ficar bem de saúde. Ou comer o que se quer, adoecer e deixar de curtir esses prazeres da vida. E não me adianta o papo de que dá pra curtir prazer deixando de comer tudo aquilo que se ama! M

Biblioteca em Psicologia e Áreas de Interesse - Link para livros

Biblioteca em Psicologia e Áreas de Interesse - Link para livros Aqui você encontrará links para diversos livros de Psicologia Social e outras produções que consideramos essenciais aos estudiosos da Psicologia. LINKS DE LIVROS/COLETÂNEAS PARA DOWNLOAD Biblioteca da ABRAPSO:  http://www.abrapso.org.br/informativo/view?ID_INFORMATIVO=194 Coletâneas da ANPEPP -  Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia  Acesse em:  http://www.infocien.org/Interface/Colets.htm Conteúdo:  Féres-Carneiro, Terezinha (org) (1996): Relação amorosa, casamento, separação e terapia de casal (Coletâneas da Anpepp no. 1). Rio de Janeiro: Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia. Macedo, Rosa Maria Stefanini de (org) (1996): Família e comunidade (Coletâneas da Anpepp no. 2). Rio de Janeiro: Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia. Vasconcelos, Naumi A. de (org) (1996): Comunidade, meio ambiente e qualidade de vida (Coletâneas da Anpe

A Noiva da Lagoa - Contos gauchescos

A Noiva da Lagoa Todos que passavam por ali conheciam a lenda. Nunca tinha barco, embarcação, windsurf ali. Nem marreco e marreca d’água. Só vento. Um vento que soprava só por cima da lagoa, pois até ele tinha medo de colocar seu pé-de-vento no molhado. No fundo da lagoa, morava a Noiva. Maria Luísa era seu nome. Maria Luísa foi morta pelo noivo Osório, um pescador muito ciumento, há cerca de 70 anos e teve o corpo jogado na lagoa.  E desde então, dizem que ela  assombra a lagoa. Maria era linda, com longos cabelos loiros, olhos verdes e amendoados. Pele bronzeada pelo sol sulista. Não passava um pescador que não a cobiçasse de tão bela que era. Mas ela, serena e pura que era, nunca nem olhava pra nenhum dos moçoilos que viviam nos arredores. Ela estava noiva de Osório, o pescador mais astuto e promissor do vilarejo. O noivado tinha sido arranjado entre o pai de Maria e o pai de Osório, como era costume naquela época. Nem perguntaram à Maria se ela queria casar e se pergunta