Só fui entender Érico Veríssimo depois que vim morar em Santa Maria. O vento é uma marca desta região... faz parte da história do Érico como faz parte de todos que moram por essas bandas. São 3 dias de ventos uivantes. Dai, chove. Mas é um vento que nunca vi e senti igual. Mexe com a alma, com os hormônios, com o temperamento... "O vento sacudia as vidraças do casarão", como sacode aqui em casa. Impossível dormir tranquila. O vento fica dizendo que algo vai acontecer e não se sabe o quê, apenas se sabe que "“Noite de vento, noite dos mortos”. O vento parece que vai dar tristes notícias, ao menos para Maria Valéria, que respondeu ao Aderbal quando este lhe perguntou quem havia dado a triste notícia:
— O vento, murmurou ela. " E o vento soprou ainda por dois dias, levando as nuvens para as bandas do mar. E o céu
de novo ficou limpo, o sol reapareceu e a vida no Sobrado continuou como antes".
Ah, que diabos é isso?! Apendagite epiploica. Vou falar disso hoje, pois afinal, esse blog é sobre saúde também. Saúde faz par com doença, nem sempre, ou será? Nesse blog, postei um comentário no Blog do Rodrigo Nunes. Mais abaixo copio o meu comentário que postei lá e os da sequência. Isto foi em dezembro de 2016. Fiz tratamento com anti-inflamatório, acupuntura, tirei gluten e lactose. Melhorei. Devagar, mas melhorei. Julho de 2017, a dor voltou. Não é uma dor forte, aguda, mas está ali, incomodando. Sim, voltei a comer tudo de novo. Não sou uma comilona incansável, até cuido da minha alimentação, mas amo chocolate, pizza e tudo que tem farinha. Às vezes como menos, às vezes como mais. Inconstância é o que descreve melhor meus hábitos alimentares. Um triste dilema. Comer bem saudável e ficar bem de saúde. Ou comer o que se quer, adoecer e deixar de curtir esses prazeres da vida. E não me adianta o papo de que dá pra curtir prazer deixando de comer tudo aquilo que se ama! M
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Obrigada. Por um mundo mais solidário!