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Manifestação contra a PEC 55 - PEC 241


Na sexta feira, dia 11 de novembro, o povo de Santa Maria saiu às ruas para protestar contra a PEC 55 (antiga 241). Não todo o povo, mas aqueles que tem consciência do que a PEC significa e puderem se juntar a nós.

Para quem ainda não sacou a PEC: também chamada de PEC do Teto de Gastos, tem como objetivo limitar despesas com saúde, educação, assistência social e Previdência, por exemplo, pelos próximos 20 anos.
Enviada em junho pela equipe de Michel Temer à Câmara dos Deputados, a proposta institui o Novo Regime Fiscal, que prevê que tais gastos não poderão crescer acima da inflação acumulada no ano anterior. (leia reportagem na íntegra na Carta Capital - aliás, aí vai uma sugestão para aqueles que só curtem ler megamídias, como ZH, O Globo etc... Fonte: Carta Capital PEC 55
Galerinha do SMIC se encontrou na praça.

Roberta, Karoline,  Valentina e eu.

E foi momento de encontrar tantas pessoas queridas, como a Vânia Fortes!


E a Beatriz Weber, do Curso de História da UFSM. Aliás, o curso de História é super engajado no ativismo político.


Muitos cartazes com dizeres fundamentais, muitos gritos "por nenhum direito a menos", "Fora temer", "Nem recatada, nem do lar, a mulherada tá rua pra lutar" e outros tantos.

 Foto: José Luis Zasso (maridão da "nossa" Daia). Valeu Luis, que caminhou pelas laterais, com uma big câmera, registrando história em movimento.



E daí olhei para esta camiseta e pensei: "Como pode certos professores dizerem que reuniões de departamento não são lugar apropriado para se discutir sobre a PEC, sobre a política atual?" Dãããã!!!!




  Foto: José Luis Zasso
  Foto: José Luis Zasso

  Foto: José Luis Zasso
  Foto: José Luis Zasso
  Foto: José Luis Zasso
  Foto: José Luis Zasso
                                        Foto: José Luis Zasso


Foto: José Luis Zasso



E essa duas aí nas fotos de cima somos eu e a Daiana Vieira, muito entusiasmadas, na luta contra essa barbaridade que é a PEC 55. Fomos juntas do início ao fim. Pés doendo, morrendo de vontade de fazer xixi, com fome, voz rouca de tanto gritar, mas seguimos firme. Daia, te quero sempre como companheira de luta. Obrigada!


Saímos da Praça Saldanha Marinho e descemos a Acampamento entrando à  direita na Pinheiro Machado, dobrando na Floriano Peixoto indo até a Medianeira.



Na frente do Antigo Prédio de
Apoio nos juntamos aos ocupantes do Prédio. Reparem na gurizada nas janelas.











Na Avenida Medianeira, um rapaz cheio de vigor com esse significativo cartaz. Há quem  não quer homens no feminismo! Eu quero. Não desejo um mundo dividido. Gênero é relacional.


Foto: Daiana Vieira (e retocada por mim)

Terminamos subindo a Serafim já noite...


Caminharia tudo de novo só para ver as pessoas na janelas, algumas olhando pasmas, outras tantas nos apoiando. Minha filha me perguntou um dia: "Mãe, do que adianta essas manifestações se não muda nada?". Muda sim, filha, devagar, mas muda. No mínimo muda cada um que participa e nos faz sentir vivos".


*As fotos neste post foram tiradas por  Adriane Roso, exceto quando seguidas por outro nome. Se alguém quiser que eu exclua alguma foto, me escreva dizendo o por que que atendo seu pedido. adrianeroso@gmail.com

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