Ah, que diabos é isso?! Apendagite epiploica.
Vou falar disso hoje, pois afinal, esse blog é sobre saúde também. Saúde faz par com doença, nem sempre, ou será?
Nesse blog, postei um comentário no Blog do Rodrigo Nunes. Mais abaixo copio o meu comentário que postei lá e os da sequência.
Isto foi em dezembro de 2016.
Fiz tratamento com anti-inflamatório, acupuntura, tirei gluten e lactose. Melhorei. Devagar, mas melhorei.
Julho de 2017, a dor voltou. Não é uma dor forte, aguda, mas está ali, incomodando.
Sim, voltei a comer tudo de novo.
Não sou uma comilona incansável, até cuido da minha alimentação, mas amo chocolate, pizza e tudo que tem farinha. Às vezes como menos, às vezes como mais. Inconstância é o que descreve melhor meus hábitos alimentares.
Um triste dilema. Comer bem saudável e ficar bem de saúde. Ou comer o que se quer, adoecer e deixar de curtir esses prazeres da vida.
E não me adianta o papo de que dá pra curtir prazer deixando de comer tudo aquilo que se ama!
Muita coisa fica passando na minha cabeça, achando que pode ser algo a mais... mas os exames dizem que não. Daí, fico mais tranquilha.
Li um artigo dizendo que era raro reincidir (veja o resumo e link ai em baixo). Pois entrei pra lista de casos raros, então.
9 de Julho de 2020 - de volta! Não doi, mas é incômodo. Quando passo muito tempo sentada, sinto que há algo ali, que incomoda. Hoje me lembrei que quando eu estava na 7ª série, na aula de Ciências, perguntei à professora Elizabeth: "É possível alguém ter apendicite do lado esquerdo?" Ela respondeu que sim, mas que era raro. Acho que ela já estava imaginando a descoberta da apendagite! Mas o mais engraçado, é que eu na minha cabeça eu achava que se alguém teria isso, seria eu. Ilógico, né?! Fato é que hoje carrego isso comigo. Semana que vem farei novos exames para confirmar se é isso mesmo.
Obs: acabei de me dar conta que a última vez que senti isso foi no mês de julho. Será que tem alguma relação???
Alguém mais teve novamente?
RESUMO Introdução: A apendagite epiplóica é uma entidade rara, autolimitada, que consiste na inflamação de um apêndice epiplóico por contiguidade ou por enfarte isquémico. A sua apresentação clínica mimetiza as manifestações de outras patologias como a apendicite e diverticulite agudas, devendo ser considerada no diagnóstico diferencial de dor abdominal localizada. Caso Clínico: Apresentamos o caso de um doente do sexo masculino, 34 anos, com dor abdominal localizada na fossa ilíaca direita (FID), sem defesa, esboçando sinal de Blumberg. Analiticamente sem elevação dos parâmetros de inflamação ou infecção. Foi submetido a laparoscopia exploradora, tendo-se verificado existência de dolicosigmóide e trombose de apêndice epiplóico sigmoideu aderente ao peritoneu parietal da FID, que foi excisado. O doente teve alta no primeiro dia pós-operatório, sem complicações. Conclusão: A apendagite epiplóica é uma patologia autolimitada, que deve ser considerada no diagnóstico diferencial de dor abdominal localizada. Disponível em https://revista.spcir.com/index.php/spcir/article/viewFile/446/421
Vou falar disso hoje, pois afinal, esse blog é sobre saúde também. Saúde faz par com doença, nem sempre, ou será?
Nesse blog, postei um comentário no Blog do Rodrigo Nunes. Mais abaixo copio o meu comentário que postei lá e os da sequência.
Isto foi em dezembro de 2016.
Fiz tratamento com anti-inflamatório, acupuntura, tirei gluten e lactose. Melhorei. Devagar, mas melhorei.
Julho de 2017, a dor voltou. Não é uma dor forte, aguda, mas está ali, incomodando.
Sim, voltei a comer tudo de novo.
Não sou uma comilona incansável, até cuido da minha alimentação, mas amo chocolate, pizza e tudo que tem farinha. Às vezes como menos, às vezes como mais. Inconstância é o que descreve melhor meus hábitos alimentares.
Um triste dilema. Comer bem saudável e ficar bem de saúde. Ou comer o que se quer, adoecer e deixar de curtir esses prazeres da vida.
E não me adianta o papo de que dá pra curtir prazer deixando de comer tudo aquilo que se ama!
Muita coisa fica passando na minha cabeça, achando que pode ser algo a mais... mas os exames dizem que não. Daí, fico mais tranquilha.
Li um artigo dizendo que era raro reincidir (veja o resumo e link ai em baixo). Pois entrei pra lista de casos raros, então.
9 de Julho de 2020 - de volta! Não doi, mas é incômodo. Quando passo muito tempo sentada, sinto que há algo ali, que incomoda. Hoje me lembrei que quando eu estava na 7ª série, na aula de Ciências, perguntei à professora Elizabeth: "É possível alguém ter apendicite do lado esquerdo?" Ela respondeu que sim, mas que era raro. Acho que ela já estava imaginando a descoberta da apendagite! Mas o mais engraçado, é que eu na minha cabeça eu achava que se alguém teria isso, seria eu. Ilógico, né?! Fato é que hoje carrego isso comigo. Semana que vem farei novos exames para confirmar se é isso mesmo.
Obs: acabei de me dar conta que a última vez que senti isso foi no mês de julho. Será que tem alguma relação???
Alguém mais teve novamente?
Aqui copio o comentário meu que postei lá no blog do Blog do Rodrigo Nunes: https://wikinsonia.blogspot. com.br/2012/02/apendagite- epiploica-um-no-nas-tripas. html?showComment= 1481488321942&m=1# c4815704064308891838 , mas vocês podem checar lá no Blog mesmo.
- Foi ótimo encontrar as experiências de vcs aqui. Pq qdo a gente recebe esse diagnóstico raro ficamos com mil minhocas na cabeça e ver q outras pessoas tiveram isso e estão bem, alivia. Eu fui diagnosticada pela tomo sem contraste. Junto descobri q estou com pedra nos dois rins e um cisto no ovário. Eu tomei anti- inflamatório por 3 dias e parei pq me queimava o estômago. Nao sinto dor mas desconforto. Amanha farei tomo com contraste para descartar outras coisas. Acho q realmente a apendigite tem mesmo a ver com alimentação e exercícios como foi dito aqui nos posts. Eu senti a dor qdo fazia agachamento no pilates. Fiquei mto tempo sem fazer exercícios e agora voltei. Acho q ajudou estar parada tanto tempo e recomeçar. Estou recebendo a apendagite como um sinal para mudar tudo em minha vida. Alimentação, sedentarismo e trabalho em excesso e estressante. Obrigada a todos pelos depoimentos.
Olhem só como é legal escrever em Blog.... depois que postei no Blog do Rodrigo Nunes, outras pessoas me contataram ali:
- To sofrendo também!Responder
Dia 24/4/17 por volta das 12h, comecei a sentir a barriga doendo (embaixo do umbigo), muito inchada, querendo pei... pensei q fosse gases, nao dei muita importância, mas durante a madrugada acordei várias vezes com uma forte dor(semelhante a quando a gente ta com dor de barriga na rua e fica prendendo). Acordei de 5h e fui pra privada, saiu um pouco, em forma líquida. Mesmo assim fui trabalhar, chegando lá passei mal, fiquei tonto e com muita dor, fui pra o hospital da PMPE às 8h30 (eu achava q era ruim, mas diante do relato do amigo aí, posso afirmar q não é ruim, inclusive a equipe de plantão desse dia, 7h às 19h está de parabéns, MUITO DEDICADA!). chegando ao CMH, não demorou 15 minutos, fui atendido, a médica falou q poderia ser um monte de coisa, me passou exames de sangue e urina, e medicamentos,
também falou q não poderia comer nada. Primeiro fui medicado, e logo passou 75% da dor, fui fazer os exames q saíram 2h depois, 11h voltei pra mostrar a médica (q já era outra)(e também não precisa pegar mais ficha, é só ir direto, ponto positivo!) essa outra médica falou q tava tudo certo nos exames e me encaminhou para o cirurgião, onde o mesmo pediu uma ultrassonografia sem contraste, esse exame não faz no CMH, como era hora do almoço teria q esperar até as 14h, pra ir na ambulância, fui fazer esse exame de 17h, e o resultado saía com 2h, o outro hospital é particular, mas tava lotado. Voltei para o CMH, isso já era 18h, e sem comer nada, fui falar com o médico (já era outro) expliquei tudo de novo, e ele mandou tomar 2 soros de 500ml cada, com isso fiquei 90% melhor. Às 21h voltei já com a ultrassom, a médica (q já era outra) me falou q poderia ser infecção urinária, me passou um comprimido em dose única, tomei e fui pra casa 22h30, ainda com um por pouco de dor, mais com muita fome, comi tudo. Dois dias depois fui trabalhar ainda com dor (não tanta), e resolvi não ir mais pra o CMH, fui pra UPA da lagoa encantada, chegando fardado fui logo atendido (graças a DEUS), o médico me pareceu muito experiente, diante das dores e dos exames falou q era apendagite, mandou ficar em repouso total por 7 dias, e me passou TROPINAL de 8h em 8h, e caso não desse conta da dor, tomasse PACO de 6h em 6h. Até agora 28/4/17, já tomei 5 TROPINAL, mas ainda sinto uma dor muito aguda q vai de 3 dedos abaixo do umbigo até os ovos. Dor muito chata, é ruim pra andar, ruim até pra espirrar. a barriga ainda ta inchada, uma dorzinha como se a bexiga tivesse cheia. DEUS queira que eu fique bom! - Olá, Ginaldo, minha dor não era no mesmo lugar, mas o diagnóstico foi o mesmo. Cortei glúten e açúcar durante 3 meses. A dor sumiu. Emagreci e me senti 10. Hj já estou comendo glúten e açúcar de novo e se exagero sinto que incha novamente. É difícil mudar a alimentação, mas eu sei que é isso que me causou a inflamação. Leia o livro A dieta da Mente.... me ajudou muito. abraços,adrianeResponderExcluir
- Olá, fui diagnosticada na emergência da UNIMED (Hospital de emergência) de Porto Alegre, então acho que não dá para você. Foi o médico de plantão que me atendeu. Dai, passei o diagnóstico pra meu irmão, que é médico especialista em estômago. Ele me pediu mais exames, até que ficou confirmado. Se vc tiver isso, aparece na tomografia. Penso que um bom médico dai conseguirá dar o diagnóstico também. Sugiro que enquanto isso cuide de sua alimentação. abraços,adrianeResponderExcluir
- Notei que você removou seu comentário anterior... mas ai vai minha resposta... Pois é, patrícia.... minha dor vai e volta. Mas nunca é intensa. É um incômodo, como se tivesse algo esticando ali, na região do cólon, entre a virilha esquerda e o osso do quadril... mas noto que o incômodo aparece quando como muito, quando como algo pesado, gorduroso. É claro que também fico com mil fantasias na cabeça, às vezes pensando que pode ser algo "não bem" diagnosticado. mas tô confiante que irei ficar boa, se eu me cuidar. Agora, se você tem um sentimento muito forte de que algo não está bem, sugiro que reconsulte. Se a dor persistir ( o que eu sinto não é dor, é incômodo, veja bem) para você, volte ao médico! abraçosResponderExcluir
- Oi ! Obrigada pela tua resposta! Também tenho apenas um incômodo.... queria saber quando passa , sabe? Super confio no meu médico... mas a gente corre tanto .. eu viajo muito e fico apreensiva.. vamos torcer para melhorar né? Bjs e obrigada!Responder
- Nossa, pelo visto vários casos como o meu. Fui diagnosticada a dois dias com apendagite. No meu caso os médicos foram muito eficientes - fui atendida no Materdei, em BH, e só fiz uma TC. Menos de 3 horas eu já saia do hospital com o diagnóstico e a receita médica. Mas já fazem 3 dias que estou tomando anti-inflamatório (Biprofenid 150mg duas vezes por dia) e a dor não melhora! Tenho uma viagem programada para daqui a 10 dias, pro exterior. Estou super apreensiva quanto a isso. A sensação é de que comi um boi - gases e barriga cheia e dura. Muito desconfortável! Não sei o que fazer ...Responder
Segue uma lista de Blog que coletei sobre a temática:
Lista de artigos científicos:
Resumo:
A apendicite epiplóica é uma condição inflamatória incomum, porém cada vez mais freqüentemente diagnosticada pelos métodos de imagem atuais (tomografia computadorizada e ultra-sonografia), os quais possibilitam a adoção de conduta terapêutica não-invasiva e eficiente. Os autores estudaram seis casos de apendicite epiplóica por meio de tomografia computadorizada, que mostraram lesões ovaladas de 1 a 2 cm de diâmetro, de localização paracólica, com atenuação de gordura e pequena lâmina hiperdensa periférica com gordura marginal peritoneal espessada. Dois desses pacientes foram submetidos a ultra-sonografia, que demonstrou formações expansivas hiperecóicas, de aspecto ovóide, não compressíveis, localizadas sob o sítio de maior sensibilidade do abdome. Disponível em http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=1779&idioma=Portugues
RESUMO
Apendagite epiplóica (AE) é uma doença inflamatória abdominal incomum, de bom prognóstico, que vem sendo mais freqüentemente diagnosticada em virtude dos avanços nos métodos de imagem. O achado clínico mais freqüente é dor em quadrante inferior esquerdo. O diagnóstico é obtido por meio da tomografia computadorizada. A recuperação do quadro é completa sob tratamento conservador. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802008000300015RESUMO Introdução: A apendagite epiplóica é uma entidade rara, autolimitada, que consiste na inflamação de um apêndice epiplóico por contiguidade ou por enfarte isquémico. A sua apresentação clínica mimetiza as manifestações de outras patologias como a apendicite e diverticulite agudas, devendo ser considerada no diagnóstico diferencial de dor abdominal localizada. Caso Clínico: Apresentamos o caso de um doente do sexo masculino, 34 anos, com dor abdominal localizada na fossa ilíaca direita (FID), sem defesa, esboçando sinal de Blumberg. Analiticamente sem elevação dos parâmetros de inflamação ou infecção. Foi submetido a laparoscopia exploradora, tendo-se verificado existência de dolicosigmóide e trombose de apêndice epiplóico sigmoideu aderente ao peritoneu parietal da FID, que foi excisado. O doente teve alta no primeiro dia pós-operatório, sem complicações. Conclusão: A apendagite epiplóica é uma patologia autolimitada, que deve ser considerada no diagnóstico diferencial de dor abdominal localizada. Disponível em https://revista.spcir.com/index.php/spcir/article/viewFile/446/421
Eu fui diagnostica com apendagite tambem. No início, pensei que era gases; mas a dor foi piorando até um ponto que aguentei. Fui ao médico de madrugada. Lá eu fiz uma tomografia que constatou a apendicite apiploica.Eu comecei a tomar os remédios na manha seguinte e uns dois dias depois a dor praticamente já desapareceu. Eu estou agendando um gastro para ter melhores detalhes, pois fui atendido por um clínico geral.
ReplyDeleteMinha dor comecou terca perto das 20, comecou como um encomodo do lado esquerdo, na quarta acordei com muita dor, era ate dificil de ficar 100% erreto, tava andando arcado. Fui no PS fiz ultrasom, nao identificaram, mandaram pra casa e tomar vimovo. (Disseram que na minha idade nao era nada). Liguei para um amigo gastro que me atendeu na quinta, pediu exame de sangue, urina e uma tomografia. A tomografia identificou a apendagite epiploica, me receitou lisador dip 1g. Ja fazem 5 dias desde que a dor comecou, e ainda persiste. Li na internet que o prazo é de 3 dias a 14 dias ate a dor passar.
ReplyDeleteTodas as funcoes normais, a dor eh localizada no lado esquerdo um pouco acima do encontro do abdomen com a virilha. A dor nao irradia, nao incomoda ao urinar nem nada. Soh a dor localizada, que parece que intensifica ou diminui de acordo com o fluxo de alimento ou producao de gases. Se ficar paradinho a dor praticamente some, desde que nao tenha gases.
Espero que ajude outras pessoas.
Eu também fui diagnosticada com apendagite epiploica na fossa ilíaca direita e esse diagnóstico foi dado na tomografia. Tomei 14 dias de antibiótico e já faz uns 15 dias que terminou a medicação e a dor já passou faz tempo mas o médico pediu para esperar ' um tempo maior' para voltar a fazer esforço, como atividade física. Alguém poderia me dizer qual o especialista que procuro pra tirar a dúvida sobre a volta as atividades normais? Será que já posso malhar ( já que preciso fazer exercícios por causa da dor na coluna). Alguém poderia me orientar? Grata
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