Confesso que não sei se o nome correto é turbante... deve ter outra denominação mais adequada... mas compartilho o texto da Eliane Brum, onde ela escreve uma carta para uma moça branca que reagiu ao ser criticada por uma mulher negra por usar turbante.
A carta nos faz refletir sobre o racismo.
O texto é muito profundo. Longo, mas vale à pena ler até o fim. Aí vai o link para o texto da Eliane:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/20/opinion/1487597060_574691.html?id_externo_rsoc=FB_CC
Quando terminei de ler, me lembrei do Pedrinho Guareschi, que diz sabiamente: "Quem nos diz se estamos sendo éticos é o outro".
Todavia, o Outro é sempre da ordem da alteridade. Existe enquanto relação. Se é o Outro que diz se estou sendo ético, eu também sou o Outro para o Outro; quer dizer, eu também vou poder dizer se el@ está sendo ético comigo. Isto é comunicação. É dialogicidade. A ética só é possível na dialogicidade. Então, não há um certo e um errado a priori, para todas as situações. Cada situação deve ser refletida no movimento do ato comunicacional.
O problema é quando um lado da comunicação possui recursos, ou capital simbólico para usar uma expressão do Bourdieu, mais valorizados na sociedade... aí, como a gente faz?
Gostaria de ouvir qual foram os pensamentos de vocês ao lerem o texto. Postem nos comentários.
A carta nos faz refletir sobre o racismo.
O texto é muito profundo. Longo, mas vale à pena ler até o fim. Aí vai o link para o texto da Eliane:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/20/opinion/1487597060_574691.html?id_externo_rsoc=FB_CC
Quando terminei de ler, me lembrei do Pedrinho Guareschi, que diz sabiamente: "Quem nos diz se estamos sendo éticos é o outro".
Todavia, o Outro é sempre da ordem da alteridade. Existe enquanto relação. Se é o Outro que diz se estou sendo ético, eu também sou o Outro para o Outro; quer dizer, eu também vou poder dizer se el@ está sendo ético comigo. Isto é comunicação. É dialogicidade. A ética só é possível na dialogicidade. Então, não há um certo e um errado a priori, para todas as situações. Cada situação deve ser refletida no movimento do ato comunicacional.
O problema é quando um lado da comunicação possui recursos, ou capital simbólico para usar uma expressão do Bourdieu, mais valorizados na sociedade... aí, como a gente faz?
Gostaria de ouvir qual foram os pensamentos de vocês ao lerem o texto. Postem nos comentários.
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Obrigada. Por um mundo mais solidário!