Tristeza. Quando vejo alguém com tanta raiva do Lula, penso que realmente Professor Sidanius faz sentido! (Para quem não o conhece, ele criou a Teoria da Dominância Social, uma teoria que explica por que os conflitos inter grupais persistem). Já disse aqui antes: não sou pt, não sou comunista. Minha posição é: sou contra o fascismo, a favor de políticas sociais que criem condições para alterar as estruturas de dominação, contra qualquer monopólio financeiro e defendo uma democracia participativa. Não sou ingênua e decepcionante, como me acusaram inbox. Não me informo pelas megamídias e sempre lutei por respeito a alteridades. Não tenho dúvidas de que preferia o Brasil do governo Lula. Querem prendê-lo não porque ele seja “ladrão”, corrupto, mas porque sua possível reeleição representaria uma pedra no caminho da elite branca, latifundiária, corporativista, racista, sexista e homofóbica. E parte da classe média, que se acha rica, não-parda e nem negra, e bem educada, está tão assustada em perder sua “diferenciação”, que faz um suposto e frouxo ciberativismo teorizando que problema do Brasil é o pt. Ora! Com muita tristeza digo: o furo é muito mais embaixo. Conecta-se à tendência humana de querer dominar o outro. Tendência e não natureza, pois se fosse biológico ou genético seria difícil escapar de dominar, subjugar o outro. Podemos fazer diferente! É assustador, mas podemos. Junto à dominação, que é violência, também há tendência à vida, e vida, diferente da morte, só pode acontecer se respeito e valorizo o outro. Minha tristeza é enorme. Angústia no peito eu sinto, pois vejo um Brasil se aniquilando, para colocarem no lugar dele algo que não nos fará bem. Triste. Muito triste. Era isso. ****se você que está lendo esse post não pensa como eu, por favor, não venha globopinar ou MBLopinar aqui na minha linha do tempo, pois eu postei no meu espaço e não no teu. Se eu estiver interessada nas tuas ideias, como você está interessadx nas minhas, já que está lendo isso, não se preocupe que sei onde te encontrar. Afinal somos amigos, não?!
Texto escrito e pensando em conjunto entre a Mestranda do PPGP, Psicóloga Ana Flavia de Souza e a acadêmica de Psicologia da UFSM, aluna de Iniciação Científica, Luize Carvalho. Ambas integram o Núcleo VIDAS. Você já se deparou olhando-se no espelho? Quem você está vendo? O que está vendo? Você gosta dessa imagem? A imagem que temos de nós mesmas é algo importante na construção de quem somos, de como agimos conosco e com as demais pessoas na sociedade. Por que falar sobre isso é importante? Atualmente, estamos observando uma crescente “onda” de aderência a procedimentos estéticos visando a beleza, mas afinal, que beleza é essa? O espelho está lhe apresentando você ou um ideal de si? Trazer à tona discussões nesse campo é algo difícil, uma vez que também estamos imersas nesse contexto, sendo mulheres e consumidoras de bens e serviços. Mas nos questionamos justamente por isso, por acreditarmos que talvez a “imagem” que está no es...
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Obrigada. Por um mundo mais solidário!