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Vídeopoema Feminista \ LGBTQIA+ - Documentário Indianara

 


Na disciplina de Psicologia Social II (2020), ministrada pela Prof. Adriane Roso, foi elabora um videopoema envolvendo o documentário longa-metragem Indianara (2019).  O documentário trata sobre a trajetória de lutas de Indianara Siqueira, fundadora da Casa Nem, no Rio de Janeiro, que acolhe pessoas trans. 

Produzido pela Santaluz e com distribuição digital da O2 Play, o documentário,  foi dirigido pela francesa Aude Chevalier-Beaumel e pelo brasileiro Marcelo Barbosa. Fez sucesso no Festival de Cannes, em 2019, além de rodar em cerca de 70 festivais em 15 países. Foi vencedor da Competição Latino-Americana da 9ª Mostra Ecofalante de Cinema.

Mas o que é um videopoema? Conforme Luciano Rodrigues Lima, "Como toda produção veiculada pela internet, os videopoemas não são produzidos, necessariamente, por poetas sofisticados e intelectuais. A internet, não se pode esquecer, é o lugar do cidadão comum, mediano. Assim, os videopoemas, além de possuírem características técnicas diferentes, também abrangem desde a arte abstrata até a expressão singela e ingênua com palavras, sons e imagens das pessoas comuns (teoricamente não-poetas). O vídeopoema possui muito da ludicidade do poema tradicional com as palavras e do movimento icônico do videoclip musical. Classificar uma performance virtual como um videopoema é, antes de tudo, uma operação arriscada, pois não existe o videopoema padrão. Penso que o olhar externo do leitor é que poderá definir um vídeo como videopoema, ou não." (s.d., p.3).*

O videopoema foi elaborado pelas acadêmicas Anna Carolina Maurer da Rocha, Anna Luiza Sbardelotto Flores, Artemisa Ribeiro XAkriabá e  Júlia Brum Kabbas.

Chequem aqui: Videopoema Documentário Indianara

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Figura 1 - Capa do Trabalho Apresentado - Psicologia Social II


Figura 2 - Cena do Documentário Indianara 



Figura 3 - Cena do Documentário Indianara 


Muitas mortes... assassinatos.  

Entre 1º de outubro de 2018 e 30 de setembro de 2019, foram relatados um total de 331 casos de assassinatos de pessoas trans e de gênero diverso. A maioria dos assassinatos ocorreu no Brasil (130), México (63) e nos Estados Unidos Estados (30), somando um total de 3314 casos notificados em 74 países em todo o mundo entre 1º de janeiro de 2008 e 30 de setembro de 2019. Fonte: TGEU. Trans Murder Monitoring Project (2019). **

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