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Showing posts from September, 2021

Violência Contra as Mulheres na UFSM. Reconheça as violências, saiba onde buscar ajuda.

  Compartilhamos com vocês uma cartilha que versa sobre violência contra as mulheres, dirigida à população que acessa a UFSM. Trata-se de uma produção do VIDAS. Síntese: A PRESENTE OBRA, EM FORMATO DE CARTILHA, PRETENDE INFORMAR A COMUNIDADE ACADÊMICA DA UFSM SOBRE AS DIFERENTES FORMAS DE VIOLÊNCIA PRESENTES NO CONTEXTO UNIVERSITÁRIO, BEM COMO DISPONIBILIZAR UM MATERIAL COM OS RECURSOS DISPONÍVEIS TANTO NA INSTITUIÇÃO QUANTO NA CIDADE DE SANTA MARIA/RS PARA OBTER AJUDA E ACOLHIMENTO. FORAM APRESENTADAS AS VIOLÊNCIAS DESCRITAS NA LEI MARIA DA PENHA, OUTRAS FORMAS DE VIOLÊNCIA ESPECÍFICAS DO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO E LOCAIS PARA AJUDA E DENÚNCIA. ASSIM SENDO, ENTENDEMOS QUE A INFORMAÇÃO E O ACESSO A LOCAIS PARA AJUDA E DENÚNCIA SÃO ESTRATÉGIAS FUNDAMENTAIS PARA O ENFRENTAMENTO DAS VIOLÊNCIAS. Referência  Souza, J. G. de; Giacomelli, D. P.; Jost, L. R. N. & Roso, A. (Ed). (2021). Violência Contra as Mulheres na UFSM. Reconheça as violências, saiba onde buscar ajuda. (SÉRIE SABERES COMU

SETEMBRO AMARELO: Para falar sobre saúde mental é necessário analisar a situação política e social

  Por Gabriela Quartiero*   Parece que é óbvio pensar que a nossa estrutura social adoece, porque isso é jogado na nossa cara diariamente, mas, ao mesmo tempo, nas campanhas de prevenção ao suicídio, como “Setembro Amarelo” o que mais é trazido é “a depressão não ter cara e classe social”.   É a partir disso que quero começar a reflexão. Sim, depressão não tem cara e nem classe social. Porém precisamos analisar o contexto social em que estamos inseridas/os. Vivemos em uma sociedade capitalista que é estruturalmente patriarcal, machista, sexista, xenófoba, LGBTIfóbica, racista, entre tantos outros preconceitos que existem. Uma sociedade que cultiva o ódio. E, atualmente, a realidade política no Brasil está criando situações e promovendo um cenário que força as pessoas a terem que resistir para poder sobreviver; são nesses casos que ouvimos uma frase muito clássica e difundida: “Não podemos parar pra pensar nisso, tenho só que fazer”.  É essa realidade que adoece. Não ser proporc

Histórias em Quadrinhos , por Ana Julia Vicentini

Histórias em Quadrinhos - Refúgios em Tempos de Pandemia: Algumas Indicações de leitura  Ana Júlia Vicentini* Sempre tive algum interesse pelas artes, especialmente pelas artes gráficas: as imagens impressas, coloridas, traços geniais, histórias surpreendentes. Na infância, lembro de gastar meus centavos economizados no “porquinho” (usualmente um cofre pequeno de porcelana) com alguma "revistinha" ou "gibi" novo, numa banca de jornal com cheiro de revista nova. Era um fascínio! A ansiedade de chegar ao final às vezes era tanta, que eu lia a última historinha, que eram só três quadrinhos, primeiro. Posso dizer que as historinhas da Turma da Mônica™ me ajudaram a aprender a ler. Aposto que meus contemporâneos também tiveram essa participação especial.  Durante a pandemia, muitos de nós buscamos a arte como refúgio, para poder suportar, significar e colorir os tempos tão cinzas que precisamos enfrentar. Foi aí que reencontrei a nona arte: através das redes sociais, des

Curso Maternidade e suas interlocuções clínicas

 Aconteceu! O curso teve como objetivo discutir a parentalidade na contemporaneidade e as articulações com a clínica psicológica. O curso,  coordenado pela Profª Adriane Roso,  iniciou no dia 03/09/21 e teve duração de 2h (das 8h30 às 10h30), sendo destinada 1h para a exposição de cada doutorando. A primeira a falar foi a doutoranda Maria Luiza Leal Pacheco que abordou a maternidade e suas interlocuções clínicas através de uma abordagem winnicottiana. Posteriormente, foi a fala do doutorando Diogo Faria Corrêa da Costa que trabalhou o lugar do pai e da paternidade na contemporaneidade a partir, também, da abordagem psicanalítica winnicottiana.  O curso contou com 49 inscrições de estudantes de graduação e pós-graduação das áreas da psicologia, bem como profissionais da psicologia e do direito. A maioria das inscrições foram feitas por mulheres, estudantes e/ou profissionais da UFSM, UFN, SOBRESP, FISMA, UCDB, ULBRA, UNIASSELVI, PUCRS.

E se fosse com você? Expondo a\o outra\o na internet

Recentemente (1\9\21), foi publicada uma matéria na BBC* mostrando a relação entre sofrimento psíquico e viralização de memes na internet. A manchete diz: "'Já acabou, Jéssica?': jovem abandonou estudo e caiu em depressão após virar meme". Na entrevista concedida, a  jovem Lara expõe uma experiência negativa que viveu no contexto escolar. Parte do ocorrido foi  divulgado na internet em formato de meme. As sequelas são intensas e afetaram-na fortemente e sua mãe igualmente. Esse acontecimento traumático, nos relembra de nossa responsabilidade ao compartilharmos conteúdos na internet. Muitas vezes, compartilhamos mensagens no automático. Então, ao compartilhar, devemos, antes, nos questionar: " Isso expõem alguém?, E se fosse comigo ou com alguém que conheço? ". Lembrei daquele meme que talvez vocês também já assistiram, da senhora tentando dizer "Youtube". Ela tenta dizer uma palavra que é em inglês e não consegue dizer do modo como ela tem sido evo