Olá! Aqui quem escreve é Laura Vieira Moura, integrante do Núcleo Vidas. No dia 15 de abril de 2025, foi realizada a minha defesa de mestrado em Psicologia, na Universidade Federal de Santa Maria. A dissertação, intitulada “Processos de envelhecer de mulheres com mais de 60 anos e seus entrelaçamentos com as representações sociais sobre o corpo”, foi orientada com muito cuidado pela Professora Doutora Adriane Roso, e contou com a parceria preciosa da Bianca Chagas, estudante de iniciação científica. A pesquisa foi financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Compondo a banca, estiveram presentes duas mulheres que admiro profundamente: Camila dos Santos Gonçalves e Caroline Matos Romio — psicólogas, feministas, pesquisadoras, doutoras e participantes do Núcleo Vidas. Durante a apresentação, tentei condensar em 32 slides os intensos dois anos de mestrado, focando principalmente no grupo Afetos — um grupo psicoterapêutico formado por mulheres com 60 anos ou mais, que tinham disponibilidade e interesse em temáticas que envolvessem o processo de envelhecimento. A análise, compreensão e interpretação dos fenômenos observados foram fundamentados na Teoria das Representações Sociais e nos Estudos Feministas que nos possibilitam ver o envelhecimento numa dimensão social e interseccional, pela via de suas representações. Como resultado da pesquisa, foram produzidos três textos, que em breve serão submetidos para publicação em revistas científicas. A defesa foi um fechamento muito especial: uma banca atenta, leituras generosas e trocas afetivas. Saio desse percurso com gratidão, inquietação e desejo de seguir pesquisando, escrevendo e escutando mulheres. Estar no Vidas foi fundamental para que tudo isso acontecesse. Ali, aprendi que pesquisar é coletivo e como escrevi nas considerações finais da minha dissertação, “O VIDAS simboliza e demonstra que há vida naquele espaço e naquela sala. É um ambiente repleto de pessoas vivas, que me proporcionaram a criação de laços que desejo carregar para sempre. O VIDAS é um coletivo de mulheres fortes. O VIDAS é potência. Esse sentimento reforça e conclui a ideia de que a produção científica é, de fato, um trabalho coletivo”. Abaixo, algumas fotos da defesa e da apresentação.
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Obrigada. Por um mundo mais solidário!