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Dissertações defendidas em Psicologia Social e Saúde no PPGP/Psico

Tempo (em construção)

Autora: Mauren de Vargas Minato
Ano de defesa: 2014
UFSM/PPGP

Link da dissertação completa 



A (in)visibilidade das mulheres no movimento estudantil: do passado ao presente

Autora: Bruna da Silva Osório
Ano de defesa: 2014


Mulheres em vivência de rua e a integralidade no cuidado em saúde

Autora: Verônica Bem dos Santos

Ano de defesa: 2014

UFSM/PPGP

RESUMO:
A presente dissertação refere-se a um estudo teórico e empírico, de cunho qualitativo, 
cujo tema é a saúde de mulheres em vivência de rua. Elaborada em formato de artigos 
acadêmicos, busca, em cada um deles, respectivamente: discutir e problematizar o uso do 
termo “situação de rua” – utilizado para se referir a uma diversidade de pessoas que habita as 
ruas, instituições ou habitações irregulares; refletir sobre a relação pesquisador-universo 
pesquisado em estudo etnográfico com populações de difícil acesso; e discutir em torno de 
transversalidades no cuidado em saúde das mulheres em vivência de rua. Os dados teóricos 
foram coletados através de uma busca detalhada na página-web do Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), de onde selecionamos três documentos 
públicos que compõem a política de atenção às pessoas em situação de rua para compor a 
análise: PNAS/2004; Decreto nº 7.053/2009; Tipificação Nacional dos Serviços 
Socioassistenciais. Já os dados empíricos foram produzidos através do método etnográfico, 
utilizando-se de observação participante e de registro em diário de campo. A interpretação das 
informações é conduzida com base na Psicologia Social Crítica, apoiando-se na Teoria das 
Representações Sociais, Estudos de Gênero e estudos interdisciplinares sobre vivência de rua 
e saúde. Os resultados, apresentados em três artigos acadêmicos intitulados: “‟Olhar com 
olhos de ver‟: Reflexões acerca do termo „situação de rua‟”; “População de difícil acesso e a 
implicação do psicólogo pesquisador: um estudo etnográfico com mulheres em vivência de 
rua”; e “Saúde de mulheres em vivência de rua: notas de um diário de campo”. Concluímos 
que uma cuidadosa atenção às pessoas em vivência de rua demanda um olhar que abarque 
suas variadas problemáticas, necessidades e desejos, o que inclui repensar as nomenclaturas 
utilizadas. Além disso, em termos metodológicos, salientamos que o método etnográfico vai 
ao encontro da Psicologia Social Crítica, demandando um olhar sensível e implicado no 
processo de pesquisa. Por fim, ressaltamos que as mulheres em vivência de rua representam 
uma população bastante diversa em suas características e complexa em suas necessidades, 
exigindo cuidados que levem em conta uma variedade de transversalidades, especialmente 
aquelas que se referem às interações e relações estabelecidas nos meios onde vivem.
Palavras-chave: Psicologia Social. Saúde Coletiva. Mulheres em Vivência de Rua. 
Políticas Públicas. Transversalidade em Saúde.

Colaboração, (Ciber)Ativismo e Subjetividade 

Autora: Fernanda Goulart Martins
Ano de defesa: 2013
UFSM/PPGP

RESUMO: A presente dissertação pretende colocar em discussão a produção de subjetividades, as invenções colaborativas e o (ciber)ativismo na sociedade neoliberal capitalista e configurada em rede. O objetivo é analisar como as subjetividades se configuram na produção de discursos em espaços colaborativos na sociedade em rede. Para isso, a pesquisa é organizada em forma de três artigos, pretendendo (a) construir um trajeto metodológico que permita uma aproximação das produções colaborativas e a identificação de alguns sentidos que orbitam no ciberespaço, dentro e em torno dessas produções, (b) refletir sobre o que os coletivos que produzem invenções colaborativas propõem e como se agenciam coletivamente e (c) refletir sobre os saberes que constituem e produzem o devir-(ciber)ativista nas produções colaborativas. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, que se baseia principalmente em pressupostos da Psicologia Social Crítica, mas em diálogo com outras abordagens, como a tradição fenomenológica e a hermenêutica, cujos pressupostos epistemológicos sustentam as reflexões propostas no primeiro artigo, e a filosofia da diferença, que fornece importantes conceitos para o desenvolvimento dos dois artigos seguintes. Foram propostos como método a observação participante e grupos focais. As reflexões sobre os discursos nos levam a considerar que as produções colaborativas se articulam em rede e propiciam processos de resistência e invenção em busca da transformação social.

“A arte de viver”: (re)apresentando a experiência de adolescentes vivendo com HIV/Aids

Autora: Vanessa Limana Berni
Ano de defesa: 2012
UFSM/PPGP
Link https://docs.google.com/document/d/1igRPw78UIUo-v1dcxEt6iyqJ5wqHEE8bV9u2rkn0OLw/edit?usp=sharing


RESUMO: 
A presente dissertação pretende (re)apresentar a experiência de adolescentes vivendo com HIV/Aids, infectados a partir da transmissão vertical, e que são atendidos em um hospital público localizado no sul do Brasil. Especificamente, busca: socializar as experiências de pesquisa junto ao hospital foco de estudo; discutir as concepções sobre adolescência/adolescente e como essas aparecem nos discursos dos entrevistados; e identificar representações da aids e de estar HIV positivo, de modo a compreender como essas impactam as relações sociais/afetivas, e a construção de identidade. A partir de uma perspectiva qualitativa, foram realizadas entrevistas individuais, semiestruturadas, com seis adolescentes (11 a 14 anos) que conhecem seu diagnóstico para o HIV. A interpretação das informações é conduzida com base na Psicologia Social Crítica, apoiando-se na Teoria das Representações Sociais e estudos interdisciplinares sobre identidade, adolescência e HIV/Aids. Os resultados são apresentados em três artigos-diários. O diário 1 – “Movimentos de Pesquisa em um Serviço Especializado em Assistência ao HIV/Aids: interdisciplinaridade, acolhimento e acesso aos adolescentes” socializa as experiências em pesquisa junto ao Serviço de Saúde especializado no atendimento a crianças e adolescentes vivendo com HIV/Aids. O diário 2 - “A adolescência (re)apresentada na ótica da Psicologia Social Crítica” - (re)introduz alguns elementos para construir uma concepção alternativa de adolescência/adolescente que esteja em sintonia com as pressuposições ontológicas e epistemológicas da Psicologia Social Crítica. O diário 3 - “Adolescentes vivendo com HIV/Aids: identidade e Representações Sociais em diálogo” apresenta e analisa as experiências dos adolescentes, de modo a compreender como as representações da aids impactam seus relacionamentos sociais/afetivos e a construção de suas identidades.  Como conclusão, foi enfatizado que reconhecer o adolescente como participante nas decisões com relação ao seu corpo/tratamento poderá trazer benefícios, como: o fortalecimento do vínculo com os serviços de saúde e o aumento da adesão ao tratamento. Foi sugerida a implementação de espaços dialógicos, onde os adolescentes (e também os familiares) não apenas possam compartilhar suas experiências com outros adolescentes e profissionais da saúde, mas como um espaço cotidiano para clarear dúvidas/questões sobre adolescência e HIV/Aids. Por fim, foi assinalada a necessidade de estratégias que desconstruam representações tradicionais e negativas da aids na sociedade, de modo que esses adolescentes, e demais pessoas vivendo com HIV/Aids, possam aliviar seus medos de sofrer preconceito.

Palavras-chave: Psicologia Social Crítica; Adolescência; Adolescentes; HIV/aids; Representações Sociais.

“Rodas De Conversa” Sobre A (Além Da) Campanha “Crack Nem Pensar”: A Saga Do “Super-Homem Moderno” Em Tempos De Crack 

Autor: Moises Romanini
Ano de defesa: 2011
UFSM/PPGP
Link: http://200.18.45.28/sites/ppgp/docs/2011/Moises.pdf

RESUMO:

Essa dissertação de mestrado nasce de nossas inquietações desde que a Epidemia do Crack passou a ser um fenômeno conhecido socialmente a partir de diversas matérias, reportagens e campanhas veiculadas pelos meios de comunicação de massa. Tomando o conceito de ideologia como referência, o objetivo geral foi o de analisar como os usuários de crack, inseridos em um Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas, percebem as formas simbólicas veiculadas na campanha televisiva “Crack nem pensar”. Os objetivos específicos foram: conhecer o que os usuários sentem e pensam ao assistir a campanha televisiva “Crack nem pensar”; analisar como os usuários interpretam as construções sobre eles mesmos presentes na campanha; analisar como eles percebem as construções sobre a droga veiculadas na campanha; identificar e interpretar possíveis relações de dominação (ideologia) presentes no discurso dos participantes em relação à campanha; e refletir, a partir da experiência dos grupos, sobre a possibilidade de criar novas formas de abordar o tema. Através dos encontros dialógicos, propomos a construção de um espaço de comunicação, entendido como o direito de dizer sua palavra, expressar sua opinião. Pautados na perspectiva teórica da Psicologia Social Crítica e nos pressupostos metodológicos da Hermenêutica de Profundidade, utilizamos como método a realização de observações participantes, escrita de um diário de campo e a constituição de “Rodas de Conversa”. Para a realização das “Rodas de Conversa”, foi utilizada a técnica de Grupos Focais. Foram realizados três grupos, totalizando 16 interlocutores. Os dados foram submetidos à análise, formando três eixos teóricos, e concebendo a cultura moderna ocidental como eixo norteador: os “projetos modernos” e a produção de “refugo humano”; a televisão como agorá das sociedades modernas; e o mito das drogas. Inúmeras foram as estratégias ideológicas identificadas nessa pesquisa (e.g. naturalização, eternalização, diferenciação, universalização, dentre outras). Ao colocar em funcionamento “modos de expressão de subjetividade”, o grupo evidenciou seu caráter não apenas terapêutico, mas político. Além disso, as “Rodas de Conversa” salientaram a postura crítica dos interlocutores em relação à campanha debatida e, apesar de concordarem com a importância da veiculação do tema na mídia, acreditam que as propagandas “fugiram da realidade”. Para eles, as propagandas podem colaborar no aumento do preconceito da população em relação aos usuários de drogas. Dessa forma, as “Rodas de Conversa” foram além do debate sobre a campanha “Crack nem pensar”, tendo a noção de subjetividade sido fundamental nas análises.


Palavras-chave: Psicologia Social. Televisão. Cocaína Crack. Cultura. 



Notícias de violência e crime no Jornal Nacional: do medo do crime ao controle
Autora: Ana Carolina Cadermatori
Ano de defesa: 2012
UFSM/PPGP
Link: http://w3.ufsm.br/ppgp/images/dissertacoes/2011-2012/ana-carolina.pdf

RESUMO:
Este estudo tem como objetivo principal investigar os discursos sobre violência e
crime veiculados no/pelo Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, com o intuito de
interpretar as possíveis estratégias discursivas relacionadas aos processos de saúde/doença. Os
objetivos específicos foram: realizar um estudo quantitativo referente às notícias sobre
violência e crime veiculadas no JN; analisar as condições de produção das notícias sobre
violência e crime; buscando conhecer os possíveis sentidos produzidos nos conjuntos de
enunciados presentes no discurso e identificar as distintas tipologias que caracterizam os
discursos presentes no corpus de análise. Os seguintes crimes foram enfocados: Homicídio;
Lesão Corporal; Extorsão; Tortura e Furto ou Roubo. Como base teórico-metodológica, nos
apoiamos na Psicologia Social Crítica e na Análise de Discurso Francesa, considerando que
ambas se propõem a perceber o ser humano como produto histórico-social e sujeito ativo na
construção e transformação da sociedade. Os resultados indicam que das 49 edições gravadas,
29 edições apresentam notícias sobre violência e crime incluídas na delimitação da pesquisa,
perfazendo um total de 59,18% das edições gravadas. As informações transmitidas sobre a
problemática da violência e do crime centram-se, especialmente, nas classificações furto ou
roubo e homicídio. Através de nossa análise qualitativa, percebemos que o JN ao abordar a
problemática da violência e do crime não estabelece relações diretas com os processos de
saúde e doença. Além disso, verificamos que o funcionamento discursivo tende para o tipo de
discurso autoritário, ou seja, encontramos predominantemente a reincidência da paráfrase nas
notícias submetidas à análise. Portanto, ao encontrarmos a dominância da paráfrase,
percebemos a repetição dos sentidos e não o contrário, a ruptura com os sentidos postos.
Palavras-chave: Psicologia Social Crítica, Violência, Crime, Jornal Nacional, Análise de
Discurso Francesa.

Construções do Cotidiano: mulheres convivendo com HIV-Aids

Autora: Camila dos Santos Gonçalves
Ano de defesa: 2010
UFSM/PPGP
Link: http://www3.crt.saude.sp.gov.br/arquivos/arquivos_biblioteca_crt/GONCALVES_CAMILO_DOS_SANTOS.pdf

RESUMO:
Fatores socioculturais permeiam a trajetória das mulheres diante da epidemia de aids e
contribuem para a propagação da transmissão do HIV nesse segmento. Objetivando melhor
compreender este fenômeno, buscou-se conhecer como mulheres soropositivas vivem seu
cotidiano após o diagnóstico da infecção pelo HIV. Dentro disso, verificar sentimentos,
crenças e ideias desencadeadas pela revelação do diagnóstico positivo para HIV; elucidar se
houve mudanças no cotidiano dessas mulheres; identificar os cuidados referentes à saúde, à
doença e a adesão ao tratamento. Este trabalho consistiu em um estudo empírico exploratório,
de delineamento qualitativo, em que foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas. Os dados
foram analisados pelo método de análise de conteúdo temática e amparados pela Teoria das
Representações Sociais. Os participantes foram mulheres na faixa etária de 25 a 50 anos, que
receberam o diagnóstico positivo para o HIV há mais de seis meses e que estavam em
atendimento em um serviço público de saúde de referência HIV/Aids em uma cidade do
interior do Estado do Rio Grande do Sul/Brasil. A coleta de dados ocorreu no período de
janeiro a agosto de 2010. Como resultado dessa pesquisa construiu-se dois artigos. O primeiro
foi intitulado ‘Mulheres e HIV/Aids: um recorte da Feminização da epidemia’, o qual buscou
identificar os sentimentos, as crenças e idéias sobre o diagnóstico recebido, o
compartilhamentos do mesmo, e os reflexos gerados pela infecção sobre a maternidade e a
relação conjugal. O segundo chama-se ‘O cotidiano das mulheres com HIV/Aids: uma leitura
em representações sociais’ com o objetivo de compreender as representações sociais de
mulheres sobre a infecção do HIV/Aids e seus desdobramentos para o convívio com o
diagnóstico. As considerações finais apontam para as necessárias reflexões sobre a
vulnerabilidade e expectativas das mulheres diante das relações de gênero. Entende-se que as
falas encontradas no presente trabalho indicam um maior empoderamento de mulheres
soropositivas, no que se refere ao enfrentamento da situação pós diagnóstico e ao
protagonismo nos cuidados com a saúde.

Palavras-Chave: HIV/Aids; sorodiagnóstico de AIDS; Mulheres; Psicologia Social; Gênero.

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